O único fundamento da vida do cristão verdadeiro é Jesus Cristo, seu Senhor e Salvador. Nele o crente pode descansar e confiar. Enquanto os ímpios pertencem as suas próprias paixões e concupiscências, nós pertencemos inteiramente a Ele.
O apóstolo Paulo, escrevendo aos coríntios, ensinou que nós não pertencemos a nós mesmos:
Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? (1 Coríntios 6:19)
O próprio apóstolo esclarece a razão pela qual não pertencemos a nós mesmos, ao dizer que fomos “comprados por bom preço”, e agora, tanto no corpo quanto no espírito, somos propriedades de Deus (1 Co 6:20).
O apóstolo Pedro também escreveu que nós somos “geração eleita, sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido” (1 Pe 2:9).
Como fomos comprados?
Como vimos acima, fomos “comprados por bom preço”. Mas o que isso significa? Como foi feita essa compra?
A Bíblia nos ensina que o preço foi pago com o precioso sangue de Jesus (1 Pe 1:18,19; 1 Jo 1:7; 1 Jo 2:2,12). Isso implica que todos os nossos pecados foram pagos por Ele, e agora estamos libertos do domínio do diabo (Jo 8:34-36; Hb 2:14,15; 1Jo 3:8).
A consequência de termos sido comprados
- Somos protegidos pessoalmente por Deus, de modo que podemos entender que tudo o que acontece conosco está debaixo de Sua permissão (Jo 6:39; Jo 10:27-30; 2Ts 3:3; 1Pe 1:5; cf. Mt 10:29,30; Lc 21:18).
- Em Romanos 8:28 também aprendemos que todas as coisas cooperam para o nosso bem.
- Temos a vida eterna garantida, pois o Espírito Santo que está em nós é o penhor dessa esperança real (Rm 8:16; 2Co 1:22; 2Co 5:5; Ef 1:13,14).
- Somos capacitados a vivermos para Ele, de uma maneira que agrada a Deus (Rm 8:14; 1Jo 3:3).
Agora qual deve ser o nosso comportamento?
Diante de uma realidade tão maravilhosa, nós devemos sempre ter em mente o quão grande são os nossos pecados, para que possamos reconhecer em todos os momentos que somos salvos de nossos pecados apenas pela obra redentora de Cristo na cruz.
Assim, viveremos todos os dias gratos a Deus por ter nos concedido tão maravilhosa graça. Quando confrontamos o estado miserável em que estávamos, com a grandiosa bênção da vida eterna que recebemos sem ao menos merecer, só nos restará concordar com o salmista que diz:
Que darei eu ao Senhor, por todos os benefícios que me tem feito? Tomarei o cálice da salvação, e invocarei o nome do Senhor. (Salmos 116:12,13)
Quando temos esse entendimento, naturalmente procuramos cumprir a vontade de Deus em todos os momentos, e assim podemos viver de acordo com o ensino de nosso Senhor:
Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus (Mateus 5:16).
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