A última Páscoa e a Primeira Ceia

Durante seu ministério terreno, Jesus participou da celebração de muitas Páscoas. Porém a última Páscoa, celebrada na noite em que Ele foi traído, certamente foi a mais especial, pois ali Ele instituiu o sacramento da Santa Ceia, fazendo também com que aquela fosse a última Páscoa.

A primeira Páscoa – Êxodo 12-13

O nome páscoa vem do hebraico pessach e significa “passar por cima”. Esse nome é uma referência ao castigo da última praga enviada ao Egito, quando o anjo da morte ceifou todos os primogênitos, com exceção dos primogênitos israelitas.

Os primogênitos de Israel não foram mortos porque os israelitas haviam sacrificado um cordeiro e espargido o sangue dele nos umbrais de suas portas. Então, quando o anjo da morte visitou o Egito naquela noite ele “passou por cima” das casas dos hebreus, sem lhes causar danos.

A noite da primeira Páscoa marcou a saída do povo de Israel da escravidão, uma noite terrível para os egípcios, mas de grande alegria para os judeus.

 A última Páscoa – 1 Coríntios 11:23

Foi também durante uma celebração da Páscoa que o nosso Senhor foi traído, preso e morto. Antes, Ele celebrou com seus discípulos a última Páscoa e a primeira Ceia do Senhor (Lc 22:15).

Jesus determinou que a partir daquele momento seus seguidores deveriam comer o pão e tomar o vinho em memória dele. O pão é um símbolo de seu corpo, e o vinho um símbolo de seu sangue. Seu corpo foi pisado e seu sangue derramado pelos pecados de seu povo.

Logo, como seguidores de Jesus não devemos celebrar a Páscoa, pois esta era apenas um símbolo do sacrifício definitivo do Cordeiro de Deus.

A Páscoa judaica é comemorada uma vez por ano, enquanto a Santa Ceia do Senhor é comemorada durante o ano todo.

Foi durante a celebração da última Páscoa que Jesus foi entregue por nós (Is 53:3-7), anulando o abismo que havia entre Deus e o seu povo por conta do pecado (cf. Ez 22:30; Is 59:16).

Jesus Cristo é o último Cordeiro Pascal, depois d’Ele não há mais necessidade de nenhum outro sacrifício (1 Co 5:7; 1 Pe 1:19), e hoje nós estamos debaixo da aspersão de Seu sangue (1 Pe 1:2).

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